Coluna do Gerson Nogueira – 24.04.17
24 de abril de 2017 at 10:19 am Deixe um comentário
Com alma e transpiração
Igor João, Tsunami e João Vítor. Não por coincidência, três jogadores formados na base azulina garantiram a virada heroica sobre o Independente, forçando a disputa em penalidades – vencida pelo Remo, por 10 a 9. O ritmo do confronto foi eletrizante. Sem ninguém executando a ligação, o time remista sofreu com a falta de conexão entre defesa e ataque. Venceu pela vibração e capacidade de superação de seus jogadores.
Magno abriu o placar logo aos 12 minutos. Após fintar três marcadores, bateu de fora da área, surpreendendo André Luís. O que já era um tremendo desafio (vencer por três gols de diferença) se tornou um drama para o Remo, que precisaria fazer quatro gols para se classificar direto ou três, para provocar a série de penalidades.
Foram necessários quase 40 minutos para que o Remo se refizesse do baque sofrido com o gol. Jaquinha se lesionou e foi substituído por Lucas Vítor. Depois, o técnico Josué Teixeira substituiu Léo Rosa por João Vítor.
Depois do intervalo, o Remo voltou de ânimo renovado e simplificando as coisas. Sem criação no meio-campo, apelou para os cruzamentos na área. A estratégia funcionou. Logo aos 3 minutos, Marquinhos cruzou e João Vítor escorou de cabeça para Igor João desviar para as redes.
O empate entusiasmou os azulinos, mas não fez o Independente alterar seu ritmo. Fechado, liberava Wellington para organizar a saída e lançar Monga e Magno na frente. Apesar de muito presente no ataque, o Remo tinha dificuldades nas finalizações. O segundo gol só veio aos 40 minutos.
Edgar cobrou escanteio e Tsunami cabeceou de cima para baixo, virando o placar. O Leão foi todo ao ataque em busca do gol que faltava. E ele veio dois minutos depois: Gabriel cruzou para cabeceio perfeito de João Vítor. Aos 47’, Gabriel aplicou lençol dentro da área e quase ampliou.
Nos penais, o Remo saiu vitorioso, habilitando-se a disputar a final do campeonato. Do jeito como tudo se desenrolou ficou comprovado mais uma vez que alma e superação ainda podem operar pequenos milagres. Josué Teixeira, com imensos problemas para montar o time e crises bobas no front interno, sai como grande vitorioso desta semifinal.
Objetivo e seguro, Papão supera o Pantera
O confronto foi equilibrado. Em vários momentos, o S. Raimundo foi superior e criou oportunidades. Pecou nos detalhes e caiu pelos erros infantis de seus zagueiros, que determinaram a vitória do Papão. É justo dizer que, depois de um 1º tempo de fraco desempenho ofensivo, o time bicolor voltou mais organizado e rápido nas ações ofensivas.
Logo a 1 minuto de partida, Alexandre disparou um chute forte no travessão de Emerson. Instantes depois, o próprio Alexandre foi derrubado na área por Augusto Recife, mas o árbitro mandou seguir. O São Raimundo continuou fustigando, enquanto o Papão explorava os contra-ataques. Assim nasceu o gol de Bergson, aos 14 minutos.
Para o 2º tempo, o Papão voltou mais compactado, embora permitindo certa liberdade ao meio-campo do Pantera. Num descuido, aos 6 minutos, a bola foi lançada a Alexandre, que chutou rasteiro para empatar. O escore fazia justiça à produção dos times, mas o Papão decidiu forçar mais as jogadas com Leandro Carvalho em busca do desempate.
O segundo gol nasceu de uma jogada de Ayrton, que cruzou para Bergson na área. O atacante controlou a bola e foi empurrado por Wanderlan. Na cobrança do penal, o próprio Bergson anotou 2 a 1 para o Papão.
Confuso e fisicamente desgastado, o São Raimundo ainda cometeria outra falta bisonha dentro da área, dando o segundo pênalti ao Papão. Leandrinho derrubou Hayner junto à linha de fundo. O goleiro espalmou a cobrança, mas Bergson finalizou para as redes, sem marcação.
Sem fazer uma atuação esplendorosa, o Papão foi prático e objetivo para superar um adversário sempre difícil.
Entry filed under: Uncategorized.
Trackback this post | Subscribe to the comments via RSS Feed