Archive for junho, 2015

BOLA PRA FRENTE – Cláudio Guimarães – 30.6.15

POSITIVO – Paysandu fará jogo 4.127º, 2.145 vitórias (8.423 gols), 1.036 derrotas (levou 4.819 tentos) e 945 empates. Está invicto há 8 partidas, 7 vitórias (13 gols a favor e 5 contra) e 1 empate. Lotação total hoje!

NEGATIVO – Lyoto Machida passou a dar vexame e está na hora de cuidar de suas academias, atendendo conselho de sua sogra.

Lá e Cá

Técnico do Atlético-GO é Jorginho que jogou no Paysandu em 1993. Fato: ao cobrar salários atrasados de Geraldo Rabelo foi-lhe entrega um saco de moedas, que recusou. Aí foi liberado!

Não só o Hotel Concentração em obras na Curuzu, mas também sala da CT, de fisioterapia interligada à Academia e área da imprensa. Dado Cavalcanti tem aproveitamento de 64% no Papão. Ótimo!

Árbitro da Bahia x Paysandu, 7.7, 11ª rodada, José Cleuton Lima-CE-CBF2 é representante comercial. Paraense Andrey Silva estará dia 4.7, no ABC x Macaé, no Frasqueirão-Natal.

Goiás levou duas negativas em 48 horas de Dado Cavalcanti e não confirma Mílton Cruz (São Paulo). Dado foi valorizado e diretoria agiu certo em mantê-lo; atacante paraense Erik, do esmeraldino, no PAN.

Sérgio Dias, Dirson Medeiros e Milton Campos no futebol azulino; no marketing Fábio Bentes (volou); financeiro médico Aldemar Barra (guardem este nome); estádio Hélder Cabral (continua); base Paulo Araújo (ficou) e Fábio Cebolão (retornou); FPF Marco Antonio Magnata (voltou).

Base do Rio Branco-AC, 1º adversário do Remo como mandante na Série D: Tiago Rocha, Pedro Balu, Martinez, Carciano e Tiaguinho, Marzagão, Russo e Kássio, Robinho, Dudu e Alex Matão; Tuna x Remo cancelado.

Um sucesso abertura e realizaçãodos Jogos Abertos do Pará, em Santarém, (Oeste-Amazonas, até 28.6) reuindo 798 atletas para alegria da Secretária da SEEL Renilce Nicodemos.

Medalhista olímpico Gustavo Borges esteve em Belém no Brasileiro Infantil de Natação trazendo sua filha Gabriella Borges que não foi bem. Do Pará brilhou a atleta remista Beatriz Miranda (medalha de bronze).

Alunorte Rain Forest (estudantes-atletas) fez bom teste para mais uma Copa Sub 17 na Noruega, de 26.7 a 1.8, empatando de 1×1 com o Sesi.

Dois fatos na vida do falecido ex-goleiro e técnico François Thymm (Remo): chegou a ser campeão de torneio intestadual emprestado ao Paysandu e devolveu pacote de dólares que achou no trabalho.

HOMENAGEM – Vivaldo de Jesus Barra, o Vivaldo Barra, ex-árbitro da FPD-FPF (anos 60-70). Pai do ex-jogador Amauri e do deputado federal Eder Mauro. É militar da RR da Aeronáutica.

30 de junho de 2015 at 1:51 pm Deixe um comentário

Coluna do Gerson Nogueira – 29.06.15

Futebol “paraguaio”

A eliminação do Brasil da Copa América não causou nenhum trauma nacional. Pelo contrário, a reação da maioria dos torcedores foi de certa indiferença. Críticas, ironias, deboche, mas nenhuma surpresa. No fundo, já se sabia que a Seleção de Dunga apresentava limitações extremas, que se tornaram ainda mais sérias quando Neymar perdeu a cabeça e foi suspenso da competição.
Desfalcada de seu único craque, a Seleção dependia da força do conjunto para sobreviver. Mas, afinal de contas, que conjunto? O time sempre atuou como se estivesse em fase de treinamento, sem esquema claro de jogo, a não ser um amontoado de gente no meio-de-campo e um atacante isolado na frente, esperando que o gol caísse do céu.
Foi assim ao longo de toda a competição, mesmo com Neymar em campo. Contra o Peru, a vitória só veio por obra e graça de suas qualidades individuais. A derrota para os colombianos foi um alerta final, evidenciando todos os pecados de um time que não tinha coerência de jogo e nem equilíbrio emocional.
A indigência técnica foi tão acentuada que Dunga logrou a façanha de escalar quatro zagueiros de área nos 15 minutos finais contra a “poderosa” Venezuela. Algo inédito na história do futebol brasileiro, mesmo nos tempos bicudos de retranca radical com Zagallo e Parreira.
No sábado, contra um Paraguai apenas voluntarioso, Dunga manteve Robinho no ataque, mas com um meio-de-campo que se destaca pela apatia e a baixa intensidade. O começo foi animador. Philipe Coutinho acertou um chute de longa distância, quase surpreendendo o goleiro Villar.
Aos 14 minutos, em jogada rara na Seleção e no futebol brasileiro atual, a bola foi passada por Robinho para Elias e, de pé em pé, chegou novamente a Robinho para o arremate final. Um gol de bonita construção e que deu a pinta de um astral diferente, com mais preocupação com a técnica do que com a força. Lego engano.
Bastou abrir o placar para a Seleção se deitar na moleza e voltar a adotar um comportamento burocrático. Tocando bola de lado e para trás, justificando o apelido de “time caranguejo”. Como não agredia, o Paraguai resolveu sair da inércia e passou a apostar em sua única jogada: bola aérea para Valdez e Roque Santa Cruz. Tentou uma, duas, três vezes. A defesa brasileira mostrava insegurança, saía estabanada e com isso encorajava o adversário.
Veio o segundo tempo e Dunga se manteve firme na convicção de que 1 a 0 era mais do que suficiente. Não era. Aos 24 minutos, Tiago Silva foi acometido de novo apagão mental (o outro foi pelo Paris Saint Germain na Champions League) e meteu a mão na bola em cruzamento que era dirigido a Santa Cruz. Não foi um gesto acidental, foi uma verdadeira cortada de vôlei.
Cabe aqui a observação quando ao despreparo anímico de certos jogadores. É inaceitável que um jogador experiente, titular de alguns dos melhores times do mundo, tenha ímpetos suicidas na grande área. Não gosto nem de imaginar o que o Tiago Silva seria capaz de fazer se fosse submetido ao estresse e à pressão de uma final de Copa do Mundo.
Gonzalez converteu o penal e, a partir daí, o Brasil repentinamente lembrou que precisava atacar. Mas a falta de hábito puniu o time de Dunga, que não conseguiu mais acertar nada e acabou sucumbindo à raça dos paraguaios. A derrota na série de penalidades era quase previsível ante o desânimo de toda a equipe.
A segunda eliminação seguida para o Paraguai – e em penais – na Copa América ajudam a explicar em boa medida a realidade do futebol brasileiro. Não tem mais craques, mas se comporta como se ainda estivesse na era de ouro. Não tem técnico, mas acha que os maus modos de Dunga representam comprometimento. Não tem estrutura confiável, nem investimento na base, mas a CBF gosta de alardear modernidade.
Em resumo: um festival de enganos. Como lá dentro, nas quatro linhas, não é possível enganar, as decepções vão se acumulando. E tendem a aumentar, pois o próximo desafio é classificar para a Copa de 2018, na Rússia. Com a bolinha atual e o projeto de técnico, a jornada será das mais ingratas. Oremos.

Amistoso vira guerra em Uberlândia

O Remo foi disputar um amistoso em Uberlândia, mas o confronto se transformou em verdadeira guerra. Por obra e graça de um assistente de arbitragem, que instigou e provocou os atletas paraenses. Como consequência disso, duas expulsões (Rafael Paty e Aleílson), com registro de boletim de ocorrência contra Paty por agressão ao árbitro.
Com a bola rolando, o Remo dominou o primeiro tempo e fez 1 a 0 com Aleílson, concluindo boa jogada de Alex Ruan pela esquerda. No segundo tempo, os mineiros empataram em cobrança de falta que Fernando Henrique aceitou. Haveria decisão em tiros livres da marca do pênalti, mas a comissão técnica do Remo, prudentemente, abriu mão.
Foi o primeiro teste azulino para valer no período de preparação para a Série D. Mesmo sem ter sido planejado, o clima hostil encontrado em Uberlândia pode também servir como alerta para a disputa da Quarta Divisão.

Conmebol abusa de critérios tortuosos

A Conmebol levou uma eternidade para anunciar a punição ao chileno Jara pelo incidente com o uruguaio Cavani. Confirmou sua notória tradição de hesitação diante de situações polêmicas. Faz o possível para se manter longe de queixas e pressões, evitando se comportar como a principal entidade futebolística do continente. Suspendeu o jogador por três jogos, pena que pode ser considerada até branda nas circunstâncias.
Para arrematar, premiou o atrapalhado árbitro Sandro Meira Ricci com a escalação para dirigir a semifinal entre Argentina e Paraguai. Além da ausência de critérios, a Conmebol prova que adora brincar com o perigo.

29 de junho de 2015 at 3:09 pm Deixe um comentário

PAPO DO 40º – Ronaldo Porto – 29.06.15

FOI UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA

Antes de começar a Copa América, conversando com um amigo, este se mostrava preocupado com a nossa Seleção, achando que a decisão seria entre Chile e Argentina e que o Brasil não disputaria nem o 3º lugar. Pois é, aconteceu, e o Brasil saiu de forma melancólica nas quartas, empatando com o aguerrido Paraguai no tempo normal e perdendo nos pênaltis. Chile e Peru farão uma das semifinais e Argentina x Paraguai a outra, ou seja, o que meu amigo pensou pode acontecer. Na verdade, quando perdemos para a Colômbia senti o cheiro da perpétua, em razão de termos um time descontrolado, desconhecido e desarticulado, numa dependência eterna do craque Neymar, que naquela partida achou o caminho de casa em função do que fez e da suspensão que levou. Tenho a impressão que a era Dunga acabou de novo; precisamos de um treinador argentino para nos classificar nas eliminatórias, até porque só deu treinador argentino nas semifinais desta Copa América.

ALTA TEMPERATURA

Aquele gol salvador de Carlinhos Madureira no finalzinho da partida contra o Vitória-BA deu ao Paysandu (19 pontos) a vice-liderança da Série B, coladinho no Botafogo-RJ (20 pontos). Vencendo o Atlético-GO amanhã e se houver empate no próximo jogo do Fogão, a liderança cairá no colo dos bicolores. Aqui pra nós, o Paysandu fez por merecer isso, ganhando seus jogos em casa e voltando a ganhar fora, graças a melhor qualidade do time comandado por Dado Cavalcanti. Só falta a galera comparecer em maior número, pois o time está fazendo sua parte.

BAIXA TEMPERATURA

E François Thim, um holandês que virou brasileiro, nos deixou semana passada, ele que foi trazido por Jorge Age para o Clube do Remo. Muitos craques do passado e amigos do goleiro compareceram ao féretro e o assunto principal foi a ausência dos dirigentes remistas. Uma coroa de flores do clube chegou 10 minutos antes da urna ser fechada e o corpo de Franz deveria ter sido velado na sede remista. Por aí se explica como anda a situação do Clube do Remo, que nem honra como deveria seus ídolos. Falta de gestão, falta de consideração, falta de tudo. Lamentável!

NO TERMÔMETRO

Dos ex-jogadores presentes ao féretro de Franz, no momento que eu fui lá, as lembranças eram muitas de Dutra, Marinho, Jorge Corrêa, Amaury, Beto, Ailso e muitos outros. Todos lamentaram a ausência dos dirigentes azulinos. /// Portuguesa venceu o Atlético Paraense por 3×1 e tornou-se campeã do 1º turno do Campeonato Interno de Super Seniores da Assembléia Paraense. Time é comandado por Jorge Portugal, daí o nome. /// Não sei se o amigo Lyoto Machida vai continuar lutando no UFC, depois de ter perdido sua luta no fim de semana. Em segundos ele foi derrubado e nocauteado no 3º assalto pelo cubano Yoel Romero, havendo suspeitas de fratura no nariz. Foi a luta mais feia do nosso eterno campeão. /// E essa atual situação que o Clube do Remo passa parece não ter fim. O Conselho Deliberativo usou dois pesos e duas medidas nas decisões, suspendendo a turma do Minowa, inclusive ele, e anistiando a turma do Pirão, com ele junto. Minowa pediu licença na tentativa de melar a decisão e não ser exposto à guilhotina de uma Assembléia Geral. E o Remo tem estréia marcada na Série D no dia 12 de julho, com salários atrasados, jogadores e comissão técnica irritados e toda essa bronca nos bastidores. E no amistoso em Uberlândia, empate em 1×1 contra o time do mesmo nome num jogo cheio de problemas. /// O Águia de Marabá voltou à campo pela Série C jogando contra o Botafogo-PB. Saiu perdendo, virou o jogo e tomou o empate no 1º tempo. Não soube ganhar no 2º tempo e caiu para a zona de rebaixamento. Tá na hora de acordar, João Galvão! /// Uma semana abençoada a todos e viva Jesus!

E-mails: rporto@supridados.com.br

29 de junho de 2015 at 3:07 pm Deixe um comentário

Coluna do Gerson Nogueira – 26.06.15

Adeus ao paredão François

O Remo perde com a morte de François Thym uma parte de sua história mais gloriosa. Goleiro que marcou época no futebol do Pará, arrojado e muito forte fisicamente, François era conhecido pelas defesas espetaculares. Justificou como poucos o sentido do termo paredão. Vindo de Paramaribo em 1961, rapidamente conquistou a torcida azulina numa época em que jogadores forasteiros começavam a brilhar por aqui.
Com intermediação do empresário Raimundo Farah, François veio na sequência de outros atletas estrangeiros trazidos pelo dirigente Jorge Age para o Remo, casos de Veliz e Rack.
Com a camisa azulina, François ganhou o primeiro título do Norte, em 1968, em disputa que envolveu Tuna, Paissandu, Nacional, Fast Club, Ferroviário (MA), Moto Clube, Flamengo (PI) e Piauí. Na decisão em três jogos, triunfo sobre o Piauí. A escalação daquele time está na memória de todos os azulinos: François; China, Alemão, Casemiro e Edílson; Sirotheau e Carlitinho; Birungueta, Amoroso (Waltinho), Rubilota e Adinamar. Danilo Alvim era o técnico.
Já a Copa Norte-Nordeste foi ganha depois de duas tentativas frustradas. Bicampeão do Norte (1968 e 1969), o Remo foi finalistas duas vezes do chamado Nordestão, mas perdeu nas finais. Em 1971, finalmente, derrotou o Itabaiana (SE) dentro do Baenão, por 2 a 0, e conquistou o título do Norte e Nordeste.
François, que havia sido ídolo como atleta, era o treinador do time campeão, tendo sob seu comando a base do que viria a ser um dos maiores esquadrões azulinos de todos os tempos, a começar pelo goleiro Dico, que se tornou seu mais festejado sucessor. Anos depois, atestando seu grande conhecimento do assunto, indicaria também Edson Cimento ao clube.
Admirado pelo caráter e pela seriedade, trabalhou também como supervisor de futebol no Evandro Almeida e, nos últimos tempos, se dedicava a negócios pessoais. Foi professor de educação física e, em 1996, dirigiu o time do Bragantino. Morreu vítima de um câncer no fígado descoberto já em fase terminal. Estava com 71 anos.
François é figura de honra na galeria dos grandes goleiros do Remo, ao lado de Veliz, Jorge Baleia, Dico, Edson Cimento e Clemer.

A despudorada patolada chilena

O mundo ainda discute a imagem da mão boba do chileno Jara no uruguaio Cavani, estopim do violento revide do atacante, imediatamente expulso pelo brasileiro Sandro Meira Ricci. Pela rapidez dos acontecimentos, ninguém entendeu a agressão de Cavani ao zagueiro, apesar dos gestos do jogador tentando explicar ao árbitro o que havia ocorrido.
A explicação só seria compreendida minutos depois quando as agências de notícias postaram na internet a prova do crime. A surpresa ficou por conta do ineditismo do flagrante. Atitudes desse tipo não são incomuns em futebol, como forma de provocar adversários. Incomum é ver a cena estampada registrada pelos fotógrafos. Como também não é lá muito normal ver uruguaio no papel de vítima – Luizito Suarez que o diga.
Em meio ao sarro generalizado em torno do assunto, o árbitro brasileiro tombou como primeira vítima. Medida correta em face da frouxa atuação de Ricci, completamente manobrado por Alexis Sanchez e outros jogadores chilenos. Confirmou a fama de árbitro simpático aos times da casa.
Resta ainda dúvida quanto à punição que Jara irá receber. Se a Conmebol usar o mesmo critério empregado para punir Neymar (quatro jogos de suspensão) e da Fifa para castigar Suarez pela mordida no italiano (afastamento sumário da Copa), o chileno deve ser banido da competição. Peitar árbitro é infração grave, mas apalpar adversário já é sacanagem.

E Minowa finalmente acerta um golaço

O Remo anuncia o rompimento do contrato com a Golstore. A ser confirmada juridicamente a informação, a decisão da Diretoria é digna de aplausos. Depois de seis anos de vigência conturbada, o presidente Pedro Minowa rescinde o contrato com a empresa, que, segundo o clube, não vinha cumprimento com várias cláusulas do contrato. Conforme a notificação, foi concedido prazo de 15 dias para que a Gol Store devolva as lojas – na sede da avenida Nazaré e no Baenão – de forma amigável.
O referido acordo comercial, celebrado na gestão de Amaro Klautau, só trouxe danos às finanças do clube. Na gestão de Sérgio Cabeça, o diretor jurídico Ronaldo Passarinho foi autorizado a entrar com medida cautelar na Justiça, pedindo a rescisão do nefasto contrato. Para estarrecimento do próprio Ronaldo, o presidente anexou duas cartas ao processo, dando razão a Golstore e motivando o arquivamento.
Para completar a lambança, Cabeça ainda autorizou a Golstore a abrir mais uma loja no Baenão. Depois da renúncia de Cabeça, Zeca Pirão assumiu a presidência e declarou publicamente que iria “lacrar” a loja da Antônio Baena. Deixou o cargo sem fechar a loja e sem exibir novo contrato com a empresa.
Cabe agora a Pedro Minowa fazer o que o jurídico do clube há tempos havia recomendado. Diante dos exemplos citados, é prudente esperar para ver como é que fica.

ARF treina para a Copa da Noruega

O time Alunorte Rain Forest (ARF) realiza amanhã mais um amistoso em preparação para a Copa da Noruega, competição infanto-juvenil internacional na qual representará o Pará, em julho, na Categoria Sub-17. A equipe barcarenense joga no Sesi, em Ananindeua, contra o time da casa, formado por garotos do projeto social Atleta do Futuro.
O Rain Forest é o braço esportivo do programa educacional “Bola pra Frente, Educação pra Gente”, desenvolvido pela Hydro Alunorte nas escolas de Barcarena em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed).

26 de junho de 2015 at 3:21 pm Deixe um comentário

BOLA PRA FRENTE – Cláudio Guimarães – 26.6.15

POSITIVO – Do grande remista Robério D’Oliveira: ”clube sofre de problemas históricos criados por sucessivas administrações. Precisamos de uma virada de página”. Assino em baixo!

NEGATIVO – Torcedores comuns do Paysandu quebraram portão da Curuzu e um carro, barrados ontem no jogo treino Papão 6×0 Oratório-AP. Situação a ser revista. Esses pagam à vista ingressos quando chamados.

Contra o Lá e Cá

Ataque do Paysandu está devendo na Série B: dos 11 gols marcados, apenas 3 (27%) são dos dianteiros, 2 de Leandro Cearense (interessa ao futebol japonês) e 1 de Aylon. Setor que falta acertar!

Jorgeira, preparador de goleiros do Paysandu, meu entrevistado Bola Pra Frente de domingo. Com a desistência de Ruan, Papão contratou Wellington Jr, 22 anos, ex- América-SP, Grêmio, Coritiba, Goiás e Jonville.

São 4 confrontos Paysandu x Atlético-GO na história, 2 vitórias atleticanas (10 gols), 1 bicolor (7 tentos) e 1 empate. Jogos: 1972, Torneio PA-GO, aqui, Paysandu 5×4, gols de Bené, Moreira, Vila, Gérson e Dun contra.

1973, Torneio PA-GO, lá, Atlético 5×2; 2013, Série B, lá, 1×0 para eles e, aqui, empate de 0x0. Os dois se enfrentarão pela 1ª vez no Mangueirão (Fonte: Jorginho Neves).

De Zico, confirmando candidatura à FIFA: “vejo possibiliade de quem é do meio chegar lá sem troca de favores”. Projeto Zico 10, no Pará, já implantado em Belém, Marabá, Tucuruí e Vitória do Xingu.

Dia 29.7 sairá o edital com todo regramento para reunião de AG do Remo, dia 13.7, no Salão Nobre, mas podendo passar para o Ginásio Serra Freire, a fim de tratar do caso Minowa; remistas perderam ontem Nicolau Serra Freire, no RJ e, o grande François Thym (ex-goleiro e técnico), aqui.

Conselheiros eliminados do Remo talvez nem precisem esperar decisão da Justiça para voltar. Figura azulina proeminente assegurou-me que a falta de notificação de cobrança é o suficiente para o CD rever a situação.

Jogadores e CT do Remo que se preparem: inverno de Uberlandia-MG tem proprocionado temperatura matinal de 13 graus, vesperal de 18 a 22 graus (jogo de amanhã 16h). À noite cai mais ainda.

Augusto Recife liberado pelo Papão para despedida de Alex, amanhã; só Mesquita dos heróis de 1975 do Remo na festa de ontem com Zico; Vilhena-RO em greve por salários; Remo rompeu contrato com a GolStore.

HOMENAGEM – Aldo Macedo Botelho, o Aldo, ex- goleiro de handebol da ADESEF, NPI, Seleção Paraense e ex-ala do basquetebol do Remo nos anos 80. É delegado diretor da Seccional Urbana da Cremação.

26 de junho de 2015 at 3:18 pm Deixe um comentário

Coluna do Gerson Nogueira – 24.06.15

Com sorte de campeão

Em noite de pouca inspiração de seu principal jogador (Pikachu), com excesso de passes errados no meio-campo e abertura de espaços que quase permitiram gols do Vitória no final, o Papão renasceu a tempo e achou um gol salvador aos 50 minutos. O resultado é importantíssimo por garantir a vice-liderança do campeonato e por ter acontecido quando o time fez uma de suas piores exibições no torneio.
Quase ninguém acreditava mais. O time estava extenuado, depois de um jogo muito disputado e de forte marcação. A substituição de Leandro Cearense era necessária desde o final do primeiro tempo. O jogador até tentava, mas pouco conseguia fazer diante da sólida zaga baiana.
Curiosamente, Cearense foi substituído por Carlinhos, meia-armador reserva que vem sendo lançado pelo técnico Dado Cavalcante somente nos instantes finais. Hoje, como ocorreu contra o Paraná, Carlinhos foi decisivo.
Depois de três lances agudos do Vitória, perdendo gols com Elton e Escudero, seria justamente Carlinhos o autor do gol do triunfo bicolor. Com oportunismo e técnica, ele se posicionou junto à área e acertou de primeira, sem defesa para o goleiro. Daqueles lances felizes que fazem um time se tornar ainda mais confiante.
Cabe observar que, além da demora em tirar Cearense, o técnico insistiu com Carlos Alberto, que não consegue tornar o time mais rápido na transição. Como organizador, ele passa muito tempo fora de jogo, sem dar o dinamismo que um time precisa ter a partir da meia cancha.
Pois Carlos Alberto ficou em campo até o final e viu Jonathan ser substituído para a entrada de Edinho, cujo papel era justamente o de dar velocidade a um meio-campo travado. O problema é que, sem Jonathan na cobertura, o lado direito ficou ainda mais desprotegido. Nas costas de Pikachu, o Vitória passou a explorar contra-ataques com grande perigo.
Tudo o que não tinha conseguido realizar de produtivo ofensivamente no primeiro tempo, o time baiano resolveu fazer nos 15 minutos finais. E quase chegou ao gol, apesar do esforço de Ricardo Capanema na marcação. Desdobrando-se à frente da linha de zagueiros, o volante foi fundamental para conter o ímpeto do Vitória depois da metade do segundo tempo.
Mas, como o futebol é generoso e dado a surpresas, os deuses da bola permitiram ao Papão obter uma vitória tão importante quanto improvável nas circunstâncias do jogo. Aos 50 minutos de segundo tempo, tudo fazia crer no empate como resultado final, pois o Vitória desperdiçara as chances que teve e o Papão parecia cansado demais para tentar alguma coisa.
Acontece que Carlinhos, que acabara de entrar, teve tranquilidade suficiente para não desperdiçar a única grande chance surgida no segundo tempo. Um gol de oportunismo e sorte. E, como já pregava Nelson Rodrigues, sem sorte não é possível nem atravessar a rua. Grande triunfo.

A despedida do Violino

O técnico Carlinhos Silva, que morreu na segunda-feira, passou à história como um dos maiores jogadores de meio-campo que o Flamengo já teve. Era tão bom que ganhou o apelido carinhoso de Violino. De fato, segundo relatos daquele tempo, era o responsável por afinar a orquestra rubro-negra em campo.
E não foram períodos muito fáceis. Teve pela frente o fantástico Botafogo de Nilton Santos, Quarentinha, Didi e, principalmente, Mané Garrincha. Encarava também a força de um Vasco respeitável. Ainda assim, brilhou bastante.
Como treinador, obteve destaque ao montar o time do Remo no final dos anos 80, trazido pelo então presidente Raimundo Ribeiro. O clube buscava repetir com Carlinhos o mesmo sucesso da experiência com Joubert Meira anos antes. E deu tudo certo.
Com Carlinhos, o Remo quase chegou à elite nacional. Só não conseguiu porque foi barrado por uma terrível arbitragem de José Roberto Wright no jogo contra o Bragantino, de Vanderlei Luxemburgo.
De toda sorte, Carlinhos deixou o Remo admirado e respeitado por todos. Não só pelos reconhecimentos méritos profissionais, mas acima de tudo pela elegância nos gestos. Falava em tom baixo, jamais levantava a voz, mas se comunicava como poucos.
Deixa saudades.

As incertezas voltam a rondar o Leão

Poucas vezes se viu tanta escaramuça política na gestão de um clube. O Remo mergulha novamente em período de incertezas, com a decisão do Conselho Deliberativo, tomada anteontem, de punir o presidente Pedro Minowa e absolver o ex-presidente Zeca Pirão com base no relatório das investigações feitas nas contas e atos das duas gestões.
Pirão escapou por não ser mais presidente. Acabou sendo julgado como um simples sócio, daí a absolvição, segundo explicações de conselheiros presentes à reunião de segunda-feira à noite. Contribuiu para o desfecho o forte apoio de que Pirão desfruta entre os conselheiros.
Por mais que o critério seja aceitável, a medida soou como deliberadamente favorável ao ex-gestor, responsável pela destruição parcial do estádio Evandro Almeida e acúmulo de dívidas trabalhistas que tornam o clube quase ingovernável.
Pedro Minowa, ao contrário, recebeu os rigores da lei e poderá ser destituído nas próximas semanas quando a Assembleia Geral se reunir para deliberar sobre a decisão do Condel. Paga o preço de não ter o mesmo peso eleitoral no Conselho e arca com as consequências de uma administração extremamente desastrada até aqui.
Ficou a impressão de que o Condel perdeu excelente chance de se posicionar à altura dos anseios da torcida, afastando os dois gestores e responsabilizando-os pelos desmandos e omissões que ameaçam inviabilizar o clube.

24 de junho de 2015 at 2:29 pm Deixe um comentário

BOLA PRA FRENTE – Cláudio Guimarães – 23.6.15

POSITIVO – Paysandu tem chance, hoje, não só devoltar ao G-4, mas se tornar vice-líder da Série B. Esperados 25 mil torcedores no Mangueirão.

NEGATIVO – Times da Série B (Vitória não foi diferente) reclamam da viagem desgastante para vir a Belém (1 jogo cada), mas se esquecem que o Bicolor faz 19 desses deslocamentos. Quem sofre mais?

Lá e Cá

Presidente Pedro Minowa (Remo) e executivo Leandro Brito (Acesso Mais) ajustaram novo contrato e multa agora é apenas de 50 mil. Empresa vai continuar operacionalizando e gerenciando venda de ingressos azulinos.

Hoje, em Cametá, técnico Cacaio usará apenas 4 jogadores que deverão compor o time da estréia na Série D: Fernando Henrique, Ameixa, Juninho e Paty. Outros atletas serão observados. Léo Paraíba chegará amanhã.

Goleiro Fernando Miguel, do Vitória-BA, já pegou 3 pênaltis nesta Série B e um outro foi chutado pra fora. Bainos deverão sentir ausências de Renan, Amaral e principamente Pedro Ken.

Ao todo Paysandu e Vitória protagonizaram 19 partidas, 10 triunfos baianos (42 gols), 5 do Papão (28 tentos) e 4 empates. Último, 4×2 para os bicolores (2004), Leonardo 2, Balão e Alonso. (Fonte: Jorginho Neves).

Lateral esquerdo paraense Wellington Sacy depois de deixar o Joinville, acertou com o CRB de Mazolla Jr e enfrenterá duas vezes os alviazuis.

Perdeu muito o Paysandu com a saída de Bruno Veiga (14 gols). Vinha sendo relegado, empresários e ele entenderam a desvalorização e justificaram cláusula contratual. Ponte Duque de Caxias-RJ e Ceará.

Árbitro Vinicius Furlan-SP e CBF 1, de Paysandu x Atlético-Go, 10ª rodada, tem 36 anos, de Santa Bárbara do D’Oeste e professor de Educação Física. Este ano já dirigiu 1 jogo da Série A, 3 da B, 3 da Série C e 1 da Copa BR.

Falecido Carlinhos Silva, apoiador e técnico de títulos no Flamengo nos anos 60, defendeu a Seleção Brasileira na vitória contra Portugal por 4×0, em 1964. No Remo comandou a excelente campanha do Brasileiro-1989.

Técnico João Galvão definindo Águia para domingo frente ao Botafogo-PB: Paulo Rafael, Daelson, Bernardo, Fred e Edinaldo, Mael, Esdras, Flamel, Jr Timbó e Lineker, Lauro César. Continua o esquema com um só atacante.

Projeto de revelação de valores da parceria Industrial de Ananindeua-São Francisco de Santarém fará peneirada para o Campeonato Sub 17, dias 2, 4 e 7.7. Informações com Elevilson Lima (983637092-7135).

HOMENAGEM – Gérson Lopes da Silva, o Gérson, ex- levantador do voleibol do Paysandu de 1978 e 1980. É ferreiro e serralheiro.

23 de junho de 2015 at 12:08 pm Deixe um comentário

Coluna do Gerson Nogueira – 22.06.15

Aos trancos e barrancos

O empate eliminaria a Colômbia e, a seis minutos do final, a Venezuela diminuiu ao aproveitar rebote de Jefferson em meio a cinco defensores brasileiros. Todo mundo pensou naquele momento que a bronca brasileira em relação aos colombianos poderia virar uma pequena forra. Em se tratando de Dunga e suas zangas, raciocínio perfeitamente normal. Mas o placar ficou mesmo em 2 a 1, sendo que a Venezuela pouco fez para merecer melhor sorte contra um Brasil apenas esforçado e caprichando nos passes improdutivos, geralmente para os lados.
A vitória foi imensamente facilitada pelo gol logo aos 8 minutos. Tiago Silva fez o que os atacantes não costumam mais fazer: pegou de primeira e estufou as redes venezuelanas depois de um escanteio batido por Robinho.
O santista, por sinal, foi o mais empenhado dos atacantes que Dunga escalou. Sabendo que não é o preferido para o time titular, lutou como principiante e criou até bons lances, embora sem ajuda do lento e lerdo setor de criação.
Com a vantagem no placar, a Seleção organizou-se melhor em campo, sem muita pressa. Segurou o quanto pôde seus laterais Daniel Alves e Filipe Luís, embora nem precisasse. A Venezuela, mesmo perdendo, continuava recuada, defendendo-se com até nove lá atrás. Enfim, aquela Venezuela de sempre.
Ainda houve um penal sobre Philippe Coutinho não assinalado pelo árbitro e duas chances desperdiçadas pelo Brasil, mas o jogo estava bem encaminhado. Afinal, a classificação estaria garantida com vitória ou empate.
Por via das dúvidas, depois do intervalo Dunga mexeu no time. Para retrancar, claro. Botou David Luiz de volante, função que executou com esmero, distribuindo cotoveladas e pontapés. Quando Tardelli entrou, Firmino já havia marcado o segundo em consequência de uma rara arrancada de Willian pela extrema esquerda.
Com 2 a 0, Dunga decidiu se cercar de todas as garantias contra a “temível” Venezuela. Botou o zagueiro Marquinhos em campo. Quatro beques, contando com David Luiz.
Como não tinha mais nada a fazer, a Venezuela começou a avançar e passou a arriscar alguns chutes, com perigo. Foi assim que surgiu seu único gol, aos 39 minutos. No minuto final deu um susto na defensiva brasileira, mas ficou nisso.
Brasil classificado, e com atuação incensada na TV como a “melhor da temporada”. Fiquei imaginando qual terá sido a pior, já que a partida foi sonolenta e arrastada. Deve ser o tal padrão Dunga de jogar futebol.
Em primeiro lugar no grupo, mesmo aos trancos e barrancos, o Brasil vai enfrentar o Paraguai no sábado, nas quartas de final desta desenxabida Copa América, que já rivaliza com a de 2011 como uma das mais fracas dos últimos anos.

Zagueiro é atacante mais perigoso

O time não foi nem melhor nem pior do que tem sido. Jefferson tranquilo e seguro. Miranda em bom nível. Tiago Silva foi nosso melhor atacante: fez um gol e quase marcou outro. David Luz estabanado. Daniel Alves instável. Firmino conseguiu finalmente acertar o pé, e só. Filipe Luiz burocrático. Willian nas nuvens – parece sempre estar pensando longe.
O destaque foi Robinho, o que diz muito da atual Seleção. Fernandinho foi o pior, o que não surpreende, pois tem sido assim desde o espetacular vexame contra a Alemanha.

Direto do Face

“Final da Copa das Américas: Argentina e Chile. Com esse esquema ‘caranguejo’ de jogar para os lados a nossa selecinha não vai a lugar nenhum. Quanto ao Neymar, se ele e o pai fizeram alguma maracutaia para sonegar impostos, que se acertem lá com o Fisco do país onde ele (ainda) consegue jogar bem. E segue o barco”.
Waldemar Marinho, meu compadre, em análise sucinta sobre a Seleção de Dunga.

A distância que nos separa

O Campeonato Amazonense finalmente terminou. Na Arena da Amazônia semi-vazia, com pouco mais de 6 mil torcedores, o Nacional derrotou o Princesa do Solimões e levantou a taça.
Manaus tem uma das arenas mais modernas do mundo, construída a peso de ouro para a Copa 2014, mas só consegue encher 15% de seus assuntos.
Só como comparação, a decisão do Parazão, entre Remo e Independente, teve 35 mil espectadores (e quatro dias depois a torcida azulina voltou a lotar o Mangueirão para a final da Copa Verde).

Torcida protesta contra a cartolagem

Um grupo de torcedores do Remo está convocando um ato de protesto para hoje à tarde em frente à sede do clube, na avenida Nazaré, reivindicando que a Assembleia Geral destitua a diretoria atual. Segundo um dos organizadores, Rodrigo Puget, a intenção é fazer uma manifestação ordeira, cobrando providências imediatas por parte de conselheiros e sócios. O segundo passo será ingressar na Justiça contra os dirigentes, imitando atitude de torcedores do Bahia.

22 de junho de 2015 at 3:13 pm Deixe um comentário

BOLA PRA FRENTE – Cláudio Guimarães – 18.6.15

POSITIVO – Impressionam os números de Pikachu: dos 54 gols oficiais em 189 jogos, 19 foram de bola parada (7 de falta, 11 de pênalti e 1 olimpico). Só este ano 12 tentos em 29 partidas (aproveitamento de 41%).

NEGATIVO – Cacaio falou demais, diretor remista Cláudio Jorge respondeu grosso e à altura e o técnico mudou a prosa, mas não deixou de culpar a imprensa. É duro!

Lá e Cá

Curiosamente o Paysandu não venceu ainda em Arena da Copa: 2 derrotas e 2 empates; boa fase do goleiro Emerson não é surpresa e experiência não lhe falta, pois só no Guarani-SP jogou 137 partidas.

Fernando Aguiar mostrou que vai brigar por vaga no Papão; Radamés, ex-bicolor e agora no Boa Esporte anunciou a gravidez de sua Vivi Araújo.

Por cotas não reveladas, TV Estadual transmititirá os três primeiros jogos do Remo na Série D, de portões fechados.
Leão Azul entregará faixas de bi paraense, domingo de manhã, contra o Bragantino, no Baenão, a 20 e 30 reais.

Provável time do Remo para começar Série D: Fernando Henrique, George Lucas, Ciro Sena, Henrique e Alex Ruan, Ilailson, Ameixa, Juninho e Eduardo Ramos, Aleílson e Paty. Dá prá ir longe!

Náutico-RR, 3º adversário do Remo na Série D perdeu técnico Antonino Moreira que voltou para MG. Já o 2º jogo azulino será contra Rio Branco ou Galvez (técnico Rei Artur) que vão decidir o certame acreano.

Ex-atacante remista, jovem Roni, está na Eslováquia com o sub 20 do Cruzeiro-MG participando do Franz Josef Cup. Na vitória de 3×0 sobre o SK Slovan marcu um gol. Sucesso! (Fonte: DOL).

Com apoio da SEEL time de futsal de Deficientes Visuais do Pará está particiando em Cuiabá-MT, até domingo, do Torneio Centro-Norte.

Quanto aos Jogos Abertos do Pará, 2ª Etapa, em Santarém (Região Sudeste-Rio Amazonas) será de 22 a 28.6; 3ª, Marabá (Sudeste-Araguaia), de 20 a 26.7; 4ª, Breves (Marajó), 27.7 a 2.8.

5ª Etapa será em Castanhal (Nordeste I), de 19 a 23.8; 6ª, Paragominas (Nordeste II), 31.8 a 6.9; 7ª, Itaituba (Sudeste), 7 a 13.9. É bom lembrar que a 1ª Etapa foi disputada em Barcarena.

HOMENAGEM – Herdemir de Assis Moreira, mas era conhecido como Edemir, foi nos anos 70 zagueiro da base ao profissional da Tuna e campeão paraense de karatê peso médio, pela Academia Konde Koma. É engenheiro agrônomo e florestal e administrador regional do MA.

18 de junho de 2015 at 5:44 pm Deixe um comentário

Coluna do Gerson Nogueira – 17.06.15

Gols bonitos e decisivos

Um gol pode mudar a história de um jogo e até a postura de um time em campo. Foi o que se viu ontem à noite no empate entre Náutico e Papão na Arena Pernambuco. Depois de perder o primeiro tempo, atuando com pouca movimentação no meio-de-campo e apanhando na marcação à frente da zaga, o time paraense se recobrou na etapa final graças a um lance isolado, executado com perfeição e brilho por seu melhor jogador. Aos 15 minutos, Pikachu cobrou falta rente à barreira e enganou o goleiro Júlio César.
Com muitas dificuldades para criar jogadas e muitos erros de passe, o Papão precisava desesperadamente de um lance redentor. Coube a Pikachu transformar em realidade as expectativas da equipe. Em situação normal, com a bola no chão, tentando enfrentar a forte postura defensiva do Náutico, seria difícil chegar ao gol.
O Timbu pernambucano marca com intensidade quase bovina. Recua praticamente o time inteiro quando está sem a bola. Briga o tempo todo para recuperá-la e parte com determinação e vontade. Mesmo com os desfalques no meio e no ataque, o técnico Lisca escalou um time agressivo.
No primeiro tempo, levou a melhor sobre a marcação do Papão e procurou explorar bem as subidas de Pikachu, que não contava com a devida cobertura. Foi por ali que chegou ao gol, com Pedro Carmona. Tinha em Wiltinho um meia-atacante insinuante, que criava alvoroço com dribles e arrancadas.
Do lado bicolor, sobressaía a personalidade do volante Fernando, que substituiu Fahel. Com bom posicionamento, distribuía passes, combatia e ainda tentava ajudar o ataque. Seus outros companheiros de marcação, Jonathan e Augusto Recife, não mostravam o mesmo desempenho e contribuíam para a intranquilidade da zaga, que andou se atrapalhando em lances bobos durante todo o primeiro tempo.
Depois do intervalo, Leandro Cearense se contundiu e abriu caminho para que Dado lançasse Misael. Rápido e habilidoso, Misael deu a dinâmica que faltava ao ataque e ajudou Aylon a aparecer melhor no jogo. Pena que ambos não tinham a necessária colaboração do setor de criação. Carlos Alberto foi peça decorativa no primeiro tempo e não foi notado no segundo.
O árbitro ignorou pênalti claro de Diego, botando a mão na bola em lance com João Lucas, mas o Papão tinha imensas dificuldades para criar lances de área.
Por sorte, havia Pikachu.
Seu gol – tão decisivo quanto o de sexta-feira em Natal – estimulou a equipe a reagir e acreditar. Animado, o Papão passou a buscar a vitória. O Náutico acusou o golpe e os ataques do time paraense se sucediam. Por volta dos 30 minutos, Dado trocou Jonathan por Edinho, mas deixou para substituir Carlos Alberto por Carlinhos quando o jogo já se encaminhava para o final.
Os donos da casa ainda tentaram aplicar um sufoco, mas não havia mais fôlego, nem consistência ofensiva.
Atuação apenas razoável do Papão, mas resultado excelente.

De cochilo em cochilo, o Leão afunda

Cacaio pode deixar o Remo a qualquer momento. A notícia trouxe novas preocupações à torcida azulina. Não faltam motivos ao treinador para pedir o boné. Não recebe salários e seu contrato sequer foi assinado – dorme na gaveta do presidente Pedro Minowa, que vive ausente do Baenão.
O técnico, responsável pelo título paraense e a excelente campanha na Copa Verde, também está insatisfeito com privilégios no pagamento de auxílio-moradia a alguns poucos jogadores do elenco. Já foi sondado por Santa Cruz e Paraná.

Baile argentino à beira do campo

Como citei aqui na semana passada, o Brasil perde de goleada para a Argentina quando o assunto é técnico de prestígio internacional. Só nesta Copa América os argentinos aparecem no comando de seis das 12 seleções. Gerardo Martino (Argentina), Jorge Sampaoli (Chile), José Néstor Pékerman (Colômbia), Gustavo Quinteros (Equador), Ramón Díaz (Paraguai) e Ricardo Gareca (Peru).
Domínio absoluto e incontestável.
A conversa mole dos nossos ditos professores não sensibiliza nem os vizinhos de continente. Na Europa, então, ninguém nem quer ouvir falar em treinador brasileiro, depois das experiências bizarras de Vanderlei Luxemburgo no Real Madri dos galácticos e de Felipão no Chelsea.
Ambos caíram, segundo fontes seguras, principalmente pela aridez de ideias, envelhecimento de métodos e dificuldades de comunicação. Falavam apenas o básico da língua de cada país, estabelecendo uma parede incontornável no diálogo com os atletas.
Além dos problemas de idioma, há também o costume de jogar sempre atrás, preservando o emprego. Os técnicos europeus também fazem isso, mas preservam um mínimo de compromisso com o jogo ofensivo, sabendo que só vitórias garantem a continuidade do trabalho.
Prevalece, acima de tudo, um conceito que condena os profissionais brasileiros ao esquecimento fora do território nacional: a ausência de atualização. Há trocentos anos, os times brasileiros jogam fechadinhos, fazendo rodízio de faltas e usando chuveirinho como tática ofensiva. Parados no tempo, só se criam por aqui mesmo.
Mas a reserva de mercado começa a ser ameaçada. São Paulo e Internacional, duas potências do nosso futebol, fazem apostas em comandantes estrangeiros.

17 de junho de 2015 at 11:49 am Deixe um comentário

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