Archive for março, 2016

Coluna do Gerson Nogueira – 31.03.16

Seleção ainda sem técnico

Ver a Seleção Brasileira jogar razoavelmente bem nos 15 minutos finais da partida contra o Paraguai, sem volantes e com um meia de verdade, confirma a impressão generalizada de que o grande problema reside no comando técnico. Não há o menor sentido em suportar 75 minutos de supremacia do tosco time paraguaio, que explora apenas correria e força, tendo jogadores no banco de reservas capazes de melhorar o rendimento do escrete.
O empate que caiu do céu nos instantes finais – e foi comemorado como se representasse a conquista de um título – pode servir para que a Seleção passe a explorar melhor a técnica de alguns jovens jogadores, como Lucas Lima, quase sempre deixados de lado pelo técnico.
Dunga preferiu esperar para colocar Lucas Lima em campo até os 30 minutos do segundo tempo, como reza o manual da maioria dos técnicos brasileiros. É a mesma lógica que fez com que ele deixasse no Brasil, em 2010, Neymar e Ganso, que despontavam no Santos e tinham tudo para se transformar nas armadas da envelhecida Seleção que foi disputar a Copa na África do Sul.
Para Dunga e seus conceitos retrógrados, a garotada sempre pode esperar. Bobagem. O futebol não pode abrir mão dos jovens valores. Aliás, não só o futebol. Todos os esportes estão dominados por atletas recém-saídos das etapas de formação.
A primeira jogada de Lucas Lima foi um lançamento de 30 metros para Ricardo Oliveira, algo assombroso na Seleção porque simplesmente ninguém tinha feito esse tipo de jogada durante toda a partida. Ao contrário, o Brasil insistia em carregar a bola, geralmente com Willian, facilitando a recomposição e o bote dos marcadores paraguaios.
Com a bola sendo passada de primeira, de pé em pé, o time cresceu. E ganhou confiança para cercar a área adversária. Mesmo o brucutu Hulk conseguiu, depois de alguns desatinos, acertar um forte chute de longa distância, provocando o rebote do goleiro e a finalização de Ricardo Oliveira para o primeiro gol.
Depois disso, o Brasil de Lucas e Jonas (que substituiu Oliveira) passou a prevalecer, ganhando força com a participação de Daniel Alves, Renato Augusto e Willian, até então perdidos na configuração caótica que a equipe mostrava. O segundo gol nasceu quase ao final, depois de intensa troca de passes no campo de defesa do Paraguai. E o terceiro quase saiu, no minuto final, nos mesmos moldes.
Quando indagado sobre o sufoco que levou ao longo de 75 minutos, Dunga reagiu com a boçalidade habitual: destacou “a capacidade de reação do time”, não admitindo que só se safou da derrota porque já no desespero decidiu jogar à brasileira, com o time todo buscando o gol e sem preocupações defensivas. Além de, obviamente, ter contado com a ‘ajuda’ de Ramon Díaz, que preferiu garantir resultado e botou seu time todo atrás.
Se fosse humilde, o técnico do Brasil transformaria a excepcionalidade de terça-feira em prática habitual.

Vitória suada, mas importante

O Papão venceu e se mantém com boas chances de ir às semifinais do returno. Não foi uma grande exibição, mas o objetivo foi alcançado. Com o time todo remendado, sem seus melhores jogadores – Celsinho e Rafael Luz –, Dado Cavalcanti montou o time dentro das possibilidades existentes no plantel e terminou por conseguir uma vitória importante, mas os velhos problemas continuam visíveis, atrapalhando a caminhada bicolor no Parazão.
Mais uma vez ficou patente que a ausência de Celsinho deixa o Papão absolutamente previsível e frágil no meio-de-campo. Perde em organização e também na produção de jogadas, pois o meia é hoje o principal finalizador do time.
Pelas limitações do elenco, Celsinho adquiriu status de jogador fundamental. Quando ele não está em campo, o Papão sofre para chegar ao ataque com qualidade e tem claras dificuldades para se articular na meia-cancha. Para piorar, Rafael Luz também estava fora e o meio teve que funcionar com Bruno Smith e o veterano Vélber.
A vitória surgiu através de um pênalti (que existiu) assinalado por Dewson Freitas e convertido por Leandro Cearense, aos 15 minutos do segundo tempo, quando o torcedor já se impacientava nas arquibancadas. O Cametá fustigava com tentativas para Tony Love e Marcelo Maciel, levando perigo também com os chutes de Soares.
O fato é que os problemas do Papão se agravaram ainda no primeiro tempo quando Vélber, lesionado, cedeu lugar a Marcelo Costa logo aos 10 minutos de partida.
Sem ritmo e desligado, Costa não achou um lugar no campo, foi incapaz de organizar a transição e tornou tudo ainda mais confuso. Ficou claro o motivo pelo qual o técnico não aposta no experiente armador, que foi contratado para ser uma das referências do time.
A boa surpresa é que Bruno Smith era o único meio-campista que buscava criar situações, movimentando-se o tempo todo, embora nem sempre com a inspiração necessária para ajudar na parte ofensiva.
Depois do intervalo, mesmo com algumas peças visivelmente exauridas, Dado manteve o time e apostou em Smith, que caiu de produção em relação ao começo do jogo. De maneira geral, o Papão se mostrou mais compactado e marcando melhor os lados do campo, vigiando melhor a Marcelo Maciel.
Mesmo sem brilho, o Papão passou a tocar mais a bola e com isso foi envolvendo o Cametá. Leandro Cearense caiu mais para o lado esquerdo do ataque e Betinho ficou centralizado, aumentando o poder de fogo do time e acuando o adversário, que já não ameaçava tanto nos contragolpes.

O triunfo quebra o jejum de cinco partidas sem vitória no campeonato e mostra que, apesar dos problemas de arrumação no meio, o Papão tem algumas alternativas para utilizar no Re-Pa, caso Celsinho e Rafael Luz não se recuperem a tempo de jogar.

31 de março de 2016 at 3:42 pm Deixe um comentário

BOLA PRA FRENTE – Cláudio Guimarães – 31.03.16

POSITIVO – SEEL age certo em preservar Mangueirao, negando inclusive

para treinos da dupla RE-PA. É que vem aí uma maratona de partidas no

estádio estadual, a começar pelo super-clássico de domingo.
NEGATIVO – Pinima do S.Francisco com o árbitro Andrey Silva não se

justifica; Sindicato dos Jogadores do Pará acionando Ministério Público e

FPF na cobrança de quase 1 milhão de direito de imagem. Complicou!
Lá e Cá
Morte de desportistas: Milton Farias, um dos maiores jogadores do

futebol bragantino. Além de centroavante e goleiro, foi ainda árbitro;

Alberto Sozinho, ex-diretor vitorioso do futsal e futebol da Tuna.
Falta ser explicado o isolamento dado ao Agnaldode Jesus, na CT do Remo.

Leston nem citou o nome dele nos agradecimentos. Se está na folha e não

serve, por que diretoria não acerta com ele? Tem história no clube!
Ginásio Mangueirinho, caro e mais luxuoso do país, virou elefante branco

do Governo Estadual com as obras do BRT. Ninguém sabe quando será

inaugurado.
Técnico Marcelo Veiga sempre teve um atacante de preferência nos

clubes que passou com sucesso, Bragantino e Botafogo-SP:Nunes. Pintará

no Baenão?
Aliás, técnico Silas (voltou ao Avaí) foi oferecido pelo também treinador

Bonamigo, mas os azulinos já tinham fechado com Marcelo Veiga.
Sub 17 do Paysandu levou de 3×0 do América-MG, na Copa BR e, jogo de

volta dia 6.4, na Curuzu, 17h. Bem que poderia ser na quinta na preliminar

de Paysandu x Rio Branco (CV).
Atacante Balotelli desfalcará o S. Francisco domingo diante do Tapajós,

por ter sido expulso após o RAI-FRAN quando “zoava” a torcida panterina;

Monga de volta no Independente fora de casa frente ao Cametá, sábado.
Diretoria do Remo cedeu ingressos do RE-PA que serão vendidos para

ajudar o time Sub 17 de futsal do Leão Azul que vai à Taça Brasil, em

Fortaleza (4 a 9.4); azulinos iniciando venda de ingressos do RE-PA, hoje,

na sede. Amanhã nos demais postos. Bicolores só amanhã.
Negado provimento ao agravo de instrumento do Paysandu na ação

movido pelo ex-goleiro Alexandre Fávaro no TST, no DF.
HOMENAGEM – Airon Tomaz Barbosa, o Airon Man, ex-tricampeão

carioca de luta livre (Brasil Combate) e ex-campeão open de Pernambuco

(anos 90). Mora aqui, professor de Educação Física e Gestor Empresarial.

31 de março de 2016 at 3:36 pm Deixe um comentário

BOLA PRA FRENTE – Cláudio Guimarães – 30.03.16

POSITIVO – Faz bem a diretoria do Remo, se capacidade do Mangueirão não for liberada para 35 mil lugares, de levar jogo com o Vasco, da Copa BR, para Manaus-AM. Só sabe da dor do calo o dono do sapato apertado!

NEGATIVO – RE-PA de domingo, 16h, com 25 mil pessoas no Mangueirão (40 e 60 reais), considerando-se sócios-torcedores e média de venda de 5 mil ingressos de cada um, prejuízo certo. Aqui o poder público atrapalha!

Lá e Cá

Presidente André Cavalcante entende que Remo x Vasco, aqui, com capacidade do estadio estadual reduzida teria de cobrar um preço de ingresso proibitivo. E a proposta financeira para jogar em Manaus é boa. Azulinos já até fizeram empréstimo de 300 mil por conta dessa partida.

Paysandu teve déficit de R$ 5.677,63 no jogo contra o Fast; média de público do Papão em Belém na temporada é de 7.811 e do Leão Azul 7.893 (Fonte: Saulo Zaire).

Tecnico Marcelo Veiga (51) já comandará hoje treino para o Remo e dirigirá time no domingo. Com ele apenas o auxiliar técnico Sidnei Pericó e o analista de desempenho Felipe Lopes. Restante da CT permaneceu.

Horário das 16 do RE-PA de domingo foi acertado em reunião no BPE entre Maurício Bororó (FPF), André Cavalcante (Remo), Alxandre Pires (Paysandu), Cel. Arthur e Ten. Coronéis Profeta e Fernando (PM).

Jovem volante Fernando Medeiros (Santos) já assinou pré-contrato com o Paysandu. Bicolores fizeram muitas outras contratações para Série B; 8 mudanças no time bicolor hoje (DM); Betinho e L. Cearense no ataque.

Em função de logística saiu ontem arbitragem de Tapajós x S. Francisco, domingo: Andrey Silva. Os dois protagonistas veem de vitórias valorosas diante de Remo e São Raimundo.

Intrigante para os bicolores: Celsinho em julgamento hoje no TJD e Edinaldo (Águia) não. Foram expulsos no mesmo lance do jogo anterior entre ambos.

Sorteio da arbitragem caseira para o RE-PA (tempos bicudos) amanhã e Dewson Freitas no Paysandu x Cametá deste noite; biclores não vencem Mapará na Curuzu desde 2011 (Fonte: Jorginho Neves).

Abertas inscrições (981358860-988530322) para Curso de Técnico de Handebol (professor e técnico Giuliano Ramos), no NEL (D. Romualdo de Seixas), de de sexta a segunda (1 a 3.4). Taxa de 200 reais.

HOMENAGEM – Carlos Mendes Piedade, o Carlão, ex-campeão de karatê aberto pela APAM de 1974-86 (direto), ex-Campeão dos Campeões e 3º no Brasileiro. É membro da CBHb, da FHEPa e professor de karatê.

30 de março de 2016 at 4:38 pm Deixe um comentário

PAPO DO 40º – Ronaldo Porto – 28.03.16

COPA VERDE: TÁ NA HORA DE VENCER!

Na primeira Copa Verde, em 2014, o Paysandu chegou à final e dentro da capital federal entregou o caneco para o Brasília-DF. Na segunda edição, o Remo foi aquinhoado com a final e meteu 3×1 na partida de ida aqui em Belém e todos acreditavam que o primeiro título viria só que se esqueceram de combinar com o Cuiabá-MT, que lá dentro meteu uma goleada acachapante no Leão Azul e conquistou o título. Esse ano, depois de algumas confusões por irregularidades, eis que Remo e Paysandu continuam firmes na competição e na semana passada deram um bom passo para passar às outra fase. O Paysandu, que todos pensavam que iria se dar bem contra o Fast Clube-AM dentro de Manaus, tomou 1×0 e empatou a partida. Ontem, num jogo totalmente fora dos padrões de horários, levou a melhor e garantiu a vaga à próxima fase. Já o Remo, jogando um futebol razoável, tomou 1×0 do Nacional-AM e só empatou no finalzinho com Eduardo Ramos e agora poderá empatar o jogo de volta, muito pouco para um time que tem uma folha de quase 400 mil reais. Não sei se acredito ou não em nossas equipes…muitos altos e baixos.

ALTA TEMPERATURA

Pelo menos o Paysandu fez sua obrigação dentro de casa e goleou o FAST-AM na Curuzú, num jogo que começou às 20 horas, com um público muito pequeno. Valeu pelo esforço dos atletas bicolores em campo, ganhando de um time de nome, mas passando por um momento carregado de problemas no futebol amazonense. Não é por isso que vamos deixar de elogiar a classificação.

BAIXA TEMPERATURA

E o Remo, meu Deus, conseguiu jogar uma partida sem sal e acabou derrotado dentro de Santarém novamente, pois já havia perdido no 1º turno para o São Francisco. Sem Eduardo Ramos suspenso, e vindo de um empate sofrido dentro de Manaus, gol do próprio Eduardo Ramos, o Remo conseguiu ressurgir o boto santareno e ainda complicou sua vida e a do maior rival. O Remo está na quarta posição e só milagre poderá salvar o time do “prestigiado” Leston Jr. O Paysandu é o lanterna do seu grupo, mas joga na quarta diante do Cametá para fechar a 3ª rodada. Se vencer, o Papão poderá assumir a 2ª posição, dependendo do resultado.

NO TERMÔMETRO

Quando acabou o jogo do Remo começou o do Paysandu pela Copa Verde e não tivemos oportunidade de ouvir o Leston Jr, a respeito da derrota. Seria o mesmo chororô de sempre. /// Muitas notícias nas redes sociais davam como certa a queda do treinador remista, porém no 2º tempo do jogo do Papão, o repórter Paulo Caxiado entrevistou o Diretor Fred Gomes que garantiu que Leston estava “prestigiado” e que não era o momento de mexer no comando do time. /// Sei não, mas estou fechando a coluna às 22 horas e o treinador Leston Jr continua no cargo, ou seja, pode dormir treinador e acordar fora. É muita pressão em cima dele. /// Velber entrou no time bicolor ontem e foi bastante aplaudido. Até quando errava as palmas vinham na pequena galera. Em compensação muitas contusões ontem que preocupam o técnico Dado Cavalcanti para o jogo desta quarta contra o Cametá pelo Parazão. ///Betinho tem horas é super abençoado e tem momentos que fica devendo, mas ontem deixou sua marca duas vezes e ajudou o Papão a se classificar contra o FAST-AM. /// Recebi uma ligação às 22 horas e 10 minutos de ontem, de uma raposa felpuda do Leão Azul, dizendo que Leston iria entregar o lugar mesmo hoje pela manhã. Resta saber se o Fred Gomes fará sua cuíca roncar mais alto. Essa mesma raposa de disse: se foi assim contra o Tapajós, imagine contra o Vasco pela Copa do Brasil… /// E o “Imperador” entrou não resolveu e se contundiu. Meu Pai! /// Logo mais, na Peixaria do Garcia, na Barão do Triunfo mais uma Turma do Bate Papo. Muita água vai rolar debaixo da ponte. Uma boa semana a todos e viva Jesus!
E-mails: rporto@supridados.com.br

28 de março de 2016 at 6:10 pm Deixe um comentário

Coluna do Gerson Nogueira – 28.03.16

Perigo real e imediato

Todos os problemas que o Remo já exibia nos cinco últimos jogos se materializaram de uma vez só, ontem, no estádio Barbalhão. A derrota para o Tapajós, lanterna do Campeonato Paraense, evidenciou todos os pecados do time de Leston Junior. Ao mesmo tempo, o mau resultado deixa o Leão ameaçado de sair da disputa já na próxima rodada.
Sem organização de jogo, com fragilidade na marcação e ataque sem alternativas para surpreender o adversário, o Remo só mostrou alguma disposição nos 15 minutos iniciais da partida. Depois, afundou nos próprios erros, aumentando a distância entre os jogadores e caindo na apatia depois de sofrer o gol.
Nos vestiários, Leston avaliou que faltou comprometimento e atitude para o time em momentos cruciais do jogo. Sem fugir à responsabilidade maior pela situação do Remo no Parazão, ele deixou claro o seu desapontamento com os jogadores.
É provável que estivesse se referindo aos homens de meio-campo, onde em nenhum instante o Remo conseguiu prevalecer sobre o apenas esforçado Tapajós, time que vinha cambaleando na disputa e disputava ontem sua última esperança de sobrevivência.
O fato é que, a exemplo de outros jogos, o Remo nunca ganhava a segunda bola. Todos os rebotes defensivos presenteavam jogadores do Tapajós. Yuri e Chicão perderam praticamente todas as bolas disputadas ali.
O lance do gol de Tiago Costa foi um primor de desatenção. Oito jogadores azulinos estavam na área e, ainda assim, o zagueiro conseguiu bater de curva no canto esquerdo de Fernando Henrique. Um golaço.
Leston podia também estar falando dos homens de frente, mas aí não pode crucificar o estreante Luiz Carlos, o mais ativo dos atacantes remistas na partida. Mesmo ainda fora de forma, botou uma bola na trave esteve perto de fazer o gol de empate no segundo tempo.
Ciro, que foi figura decorativa enquanto aguentou correr, talvez seja um dos alvos das queixas do treinador. Só foi notado em campo pelas tentativas forçadas de lances individuais e distribuição de passes errados em direção à área sem resultado prático.
Substituto de Eduardo Ramos na armação, Marco Goiano é outro que poderia merecer alguma crítica, pela insistência em conduzir a bola, quando o jogo claramente pedia ações objetivas. Mas é preciso notar que foi Goiano o autor do passe açucarado para Edcléber livre na área, logo aos 4 minutos. Na sequência, o atacante bateu rasteiro e o goleiro abafou, evitando o gol. Minutos depois, o camisa 10 mandou um chute certeiro de fora da área, que o goleiro defendeu em dois tempos.
O fato é que as peças individuais fraquejaram diante da ausência de um sistema coletivo consistente. O Remo não tem jogadas para envolver o adversário. A sensação é de que o time sai tocando a bola, esperando que algo aconteça junto à área para facilitar a finalização. Quando não há facilitação por parte do adversário, o time não encontra saídas criativas para chegar ao gol.
Mais grave ainda é a orientação para que os atacantes recuem para marcar diante de um dos times mais limitados da competição. Em vários momentos, o centroavante Luiz Carlos teve que sair da área para ajudar a bloquear no meio. Léo Paraíba e Welton entraram no segundo tempo, mas pouco apareceram.
O Tapajós, que precisava vencer para respirar no torneio, percebeu logo os imensos buracos que o Remo tinha no meio-campo e pôs em ação uma estratégia simples: apertou a saída de bola e passou a explorar os contra-ataques com Adriano Miranda como organizador. Teve duas chances antes de fazer o gol e mais duas depois de estar em vantagem. Resultado justo.

Papão em ritmo de treino

E o Papão quebrou o incômodo jejum de cinco partidas sem vitória. Atropelou o Fast Clube, mesmo sem forçar muito e até aparentando certo desleixo em vários momentos. Objetivo, construiu a vitória ainda no primeiro tempo e tirou as esperanças do visitante.
Nem mesmo a perda de Celsinho e Rafael Luz, seus jogadores mais criativos, travou o desenvolvimento da equipe diante dos amazonenses. Não foi uma atuação primorosa, longe disso, mas na medida certa para superar um adversário inferior, com elenco quase amador.
Desde os primeiros movimentos, ficou evidente que Fast havia se armado para não permitir que o Papão jogasse com liberdade. Era a única alternativa para tentar obter a classificação, mas sofreu um gol muito cedo e não teve recursos para buscar a reação.
Dado Cavalcanti optou por fazer seu time envolver o Fast à base de muito toque de bola e aproximação entre os setores. Nem sempre funcionou assim. Em alguns momentos, o time abusava da lentidão.
Sem encontrar obstáculos e com maior poderio técnico, o Papão conduziu o jogo sem sobressaltos. Na reta final do jogo, com um jogador a mais, deu-se ao luxo de perder um caminhão de gols, abrindo mão de acumular saldo na competição. Valeu pelo resultado e o bom treino.

Surge um astro mirim no futsal

Lucas Gabriel foi o artilheiro do campeonato paraense de futsal, categoria sub-7, ganhou todos os prêmios e terminou a competição como melhor jogador, segundo escolha da Federação de Futsal do Pará (Fefuspa). A premiação está prevista para 5 de abril, na sede social do Papão.
Quem viu o garoto de sete anos jogar, ficou entusiasmado. Habilidoso e com ótima capacidade de definição. Olho nele!

28 de março de 2016 at 6:08 pm Deixe um comentário

Coluna do Gerson Nogueira – 27.03.16

Ao mestre, com carinho

Uma das grandes referências no futebol para a minha geração nos deixou na Quinta-Feira Santa. Ainda está fincada na memória a imagem épica e até assustadora do cerco que Johan Cruyff e seus companheiros de Laranja Mecânica aplicaram a um solitário argentino em jogo válido pela Copa de 74 no qual a Holanda massacrou os hermanos.
Na aristocracia da bola, Cruyff vem ali pertinho, logo abaixo do panteão das chuteiras imortais – Pelé, Garrincha, Didi, Nilton. Colocaria o craque holandês na mesma galeria simbólica de astros como Rivelino, Gerson, Tostão, Maradona, Ronaldo Fenômeno e, sim, Messi. No meu eterno álbum de figurinhas, é presença de destaque, envergando a mítica camisa 14. De camiseta laranja, é claro.
Apreciava a elegante movimentação de Cruyff. Verdadeiro outsider do nobre esporte bretão, ele contrariou as regras vigentes para fazer o jogo ficar à sua maneira, rápido e prático. Além de tudo isso, pontificava pela capacidade de pensar e verbalizar suas ideias.
Esguio e ágil, de cabeça erguida, foi ele seguramente o primeiro grande jogador a se valer do potencial físico para encantar plateias com a bola nos pés – ou sem ela. Antecipou em algumas décadas a importância do condicionamento atlético para a excelência técnica.
Deslocava-se sempre para o lado certo do jogo. Hábil e dono de passadas largas, liderou o excepcional exército boleiro da Laranja Mecânica com rigor, método e arte. Driblava no limite exato da necessidade, mas era indomável nas arrancadas. Ah, fazia muitos gols também.
Fiquei surpreso quando há alguns anos, lendo sobre sua história, soube que havia sido um menino raquítico, que sofria com graves problemas de saúde. Generoso, o futebol funcionou para ele como redenção e glória.
Para assombro geral, Cruyff dominou a cena no Mundial de 1974, capitaneando o Carrossel idealizado por Rinus Michels e eclipsando cracaços como Beckenbauer, Breitner e o nosso Rivelino.
Desembarcou na Alemanha ainda sem status de astro. Era apenas um badalado jogador europeu oriundo de um país sem tradição no esporte. A consagração veio a partir da performance da seleção holandesa. Michels e seus comandados levaram à potência máxima o conceito de aproximação em campo. Cruyff era cérebro e motor daquela máquina de jogar bola.
O time era regido por uma filosofia muito simples: mais jogadores em torno da bola garantem mais controle do jogo. Sempre que estava com a bola, a Holanda se lançava vigorosamente ao ataque. Sem a bola, armava o bote com até oito atletas para retomá-la, como na cena que descrevi na abertura da coluna. Era irresistível, implacável e incrivelmente moderno.
É claro que defender e atacar com a mesma volúpia exigia esforço redobrado. O preço seria cobrado na final diante dos alemães. Sem o mesmo vigor dos primeiros confrontos, a esquadra acabou vencida pela austeridade germânica, fisicamente mais inteira.
Além dos excepcionais feitos como boleiro, Cruyff foi também um técnico de sucesso e um teórico respeitado. Fora dos gramados, manteve o mesmo espírito altivo e contundente dos tempos de atleta. É célebre a história com Romário, boêmio desde sempre, cujas farras eram toleradas pelo então técnico do Barcelona se não deixasse de cumprir seu papel em campo.
Ergueu-se nos últimos anos como voz intransigente em defesa do futebol bonito, bem jogado. Cometeu alguns deslizes – como aquele papo de que Neymar e Messi eram incompatíveis –, mas acertou na maioria das vezes, como nas críticas ferinas às anêmicas seleções brasileiras de 2006, 2010 e 2014, para desconforto de Parreira, Dunga e Felipão.
No fundo, Cruyff viveu como jogou: no ataque, sempre. Gente assim faz muita falta.

Bola na Torre

Guilherme Guerreiro apresenta, com participações de Giuseppe Tommaso e deste escriba de Baião. O convidado da noite é o amigo Edson Matoso. O programa começa depois do Pânico, na RBATV, por volta de 00h20.

Sem Ramos, Leão desafia o Boto

Depois do empate com o Nacional, em Manaus, o Remo de Leston Junior tenta hoje iniciar uma arrancada vitoriosa rumo à semifinal do segundo turno do Campeonato Paraense. Mesmo encarando o pior time da competição, as últimas atuações azulinas não permitem projeções muito otimistas e o jogo adquiriu caráter decisivo. Se não vencer, o Leão põe a classificação (e o sonho do tri) em risco.
O Tapajós se encontra em situação desesperadora na classificação. Não pode pensar sequer em empate, sob pena de ficar a um passo do rebaixamento. No momento, é o último colocado, com apenas dois pontos. Caio Simões, quarto técnico a dirigir o Tapajós na temporada, deve repetir time que empatou com o Águia em 0 a 0 na rodada passada. Tiago Costa, ex-bicolor, Adriano Miranda e Tsunami, ex-azulinos, são os destaques.
No Remo, a escalação deve sofrer alterações em relação ao time que atuou contra o Nacional na sexta-feira. Curiosamente, apesar da grande importância do jogo para a equipe, a comissão técnica liberou o meia Eduardo Ramos para comemorar o aniversário em sua terra, Goiânia.

Papão precisa de remédio contra apatia

O Papão decide passagem à semifinal da Copa Verde, hoje, contra o Fast Clube. Precisa de um empate em 0 a 0 para seguir em frente. Poderia ser uma tarefa relativamente simples, mas o futebol que a equipe vem apresentando não inspira confiança. Até o modesto representante amazonense representa perigo real e imediato dentro da Curuzu.
Há cinco jogos sem vencer, o Papão sofre com a crise no setor de ataque que começou a se esboçar ainda no primeiro turno do Parazão. Leandro Cearense, Betinho, Bruno Veiga, Fabinho e Wanderson não encontram o caminho das redes. Com isso, o time passou a depender da perícia de Celsinho em bolas paradas para vencer.
Mais do que o Fast, o Papão deve ficar atento à ausência de identidade da equipe e à surpreendente apatia exibida nos últimos jogos.

27 de março de 2016 at 9:23 pm Deixe um comentário

A Bola no Bola – Giuseppe Tommaso – 27.03.16

BOLA NA TORRE

Neste Domingão na RBATV – Canal 13 o Bola na Torre vai
ao Ar Logo após o Pânico da Band. O Parazão será destaque
com a Terceira Rodada do Returno e a Taça Estado do Pará
com todos os gols e Copa Verde. Guerreirão no comando
estarei na bancada com o companheiro Gerson Nogueira e
e nosso convidado especial Edson Matoso. Participe pelo
@bolanatorre ( Twitter e Instagran )
BASQUETE 1

A Associação Paraense de Basquetebol Master – APBM, vai realizar no período de 03 a 017 de Abril, mo Torneio Cidade de Belém de Basquetebol Master, onde irá prestar Homenagem ao ex-atleta do Basquete paraense falecido recentemente EMERSON DOS SANTOS DIAS – MAMUTE. Nesse torneio, serão homenageados alguns Jornalistas Esportivos que denominarão as quatro equipes do Torneio, entre eles Zaire Filho, Edson Mato, Sergio Noronha e este repórter.
BASQUETE 2

O torneio de Basquetebol Master será jogado nos Ginásio Moura Carvalho do Paysandu e Sesc da Doca, sempre em Rodada Dupla. Largada no Ginásio do Paysandu as 09:30 da Manhã com os Jogos Zaire Filho x Edson Matoso e Tomazo x Sergio Noronha. Desde já fica meu agradecimento e o carinho a APBM e seu presidente Paulo Seráfico pela lembrança.
APOSTA…

Apontado pelo técnico Leston Junior o atacante Luis Carlos que estava em atividade e chega para reforçar o ataque azulino. Sua passagem pelo Paysandu não deixou saudades, mas com experiência de hoje é a aposta do Leão. Incorporado a Delegação Azulina em Santarém poderá ser novidade contra o Tapajós. Agora é com o Imperador!!!
O SONHO…

De adquirir o Centro de Treinamento do Paysandu continua mais que vivo no desejo do presidente bicolor Alberto Maia. Duas áreas em Benfica foram visitadas, uma com 100 mil m2 e outra com 180 mil m2, mas o CT da Desportiva continua em pauta. Na primeira oferta de 2 milhões e 500 mil não foi aceita, porém esta semana a proposta chegou a 3 milhões e 500 mil. A pedida da SDP é de 6 milhões, mas nada que um bom diálogo não resolva…
O ESPORTE OLÍMPICO – CAMISA 13

Dificuldades, caminhos e soluções na tentativa de melhorar as condições para preparação aos atletas que iniciam na pratica do esporte amador ou olímpico no Pará, é o assunto para o debate no II Bate Bola do Troféu Camisa 13, no seu ano 24. Os debatedores serão Deivison Alves, secretário municipal de Esporte, Juventude e Lazer e as ex-atletas olimpicas Suzete Montalvão Fraiha e Luana Faro. Na platéia, presidentes de federações, clubes, técnicos, atletas, imprensa e a comunidade universitária ligada à comunicação e a educação física. O evento, aberto ao público, está programado para 05/04, ás 18 horas, no auditório do Laboratório Amaral Costa, da rua Antônio Barreto, no bairro do Umarizal. O Troféu Camisa 13, da RBATV, com a coordenação da Ze Efe comunicação chega aos vinte e quatro anos ininterruptos, com o patrocínio de Portugal, Amaral Costa, RR Pneus, Big Ben e Unimed Belém.

27 de março de 2016 at 9:14 pm Deixe um comentário

Coluna do Gerson Nogueira – 25.03.16

Resultado bom, mas jogo ruim

O Papão foi a Manaus encarou o Fast, mas não conseguiu sair com a vitória. E o ataque continua jejuando. O empate de 1 a 1 foi alcançado graças a um gol do zagueiro Pablo. Em campo, o time segue com as indefinições já conhecidas, sem mostrar força ofensiva e tropeçando nas próprias pernas no setor de marcação.

Na partida de ontem, o Papão não mostrou nada além do que o torcedor tem acompanhado da equipe nas rodadas mais recentes do Parazão, com a diferença óbvia de qualidade do adversário, inferior tecnicamente à maioria dos times que disputam o certame estadual.

Mesmo com o retorno de Ricardo Capanema ao meio, dividindo as tarefas de proteção à defesa com Augusto Recife, o meio-campo em nenhum momento passou a segurança e o dinamismo necessários para envolver o adversário.

Pelo contrário até. O Fast em muitos momentos levou mais perigo, jogando com vontade e marcando forte. O Papão sofreu o gol num descuido de marcação e foi buscar o empate ainda no primeiro tempo.

Na etapa final, os erros se repetiram e não deixaram que o ataque chegasse a ameaçar seriamente o adversário. Quando se esperava um time mais decidido a brigar pela vitória na etapa final, o time voltou a travar, mesmo contando com Rafael Luz na armação ao lado de Celsinho.

E o Fast ainda perdeu um jogador (Guigui) por expulsão aos 26 minutos da etapa final, permitindo que o Papão tomasse as rédeas do confronto por mais de 20 minutos. Dado Cavalcanti ainda trocou Rafael Luz e Leandro Cearense por Bruno Smith e Betinho, que nada acrescentaram.

A instabilidade bicolor é um fato que não pode ser atribuído mais ao calendário, pois, comparativamente, o Fast Clube ainda está em fase de montagem de elenco para a temporada. O resultado não foi ruim, mas a maneira como o time se comportou aumenta as preocupações em relação ao futuro próximo.

 

Leão erra muito, mas se salva no fim

No segundo jogo da noite, o Remo encarou o Nacional e foi logo tomando um gol esquisito aos 18 minutos. Ou melhor, o goleiro Fernando Henrique falhou em cobrança de falta de longa distância. Mas é injusto atribuir ao guardião todas as mazelas do Leão na partida realizada em Manaus. O empate foi arrancado no último ataque, depois de uma atuação errática e pouco inspirada dos azulinos.

Tudo começa com os furos do sistema de três volantes, cuja intenção é guarnecer a defesa, mas que a todo instante permite que os zagueiros fiquem expostos ao ataque adversário. A situação tem sido comum no Parazão, mas na Copa Verde tende a ser irreversível, pois os jogos são eliminatórios.

Eduardo Ramos, principal jogador e organizador, insistiu muito com cruzamentos sobre a área. Quando já parecia exaurido, acertou o pé na última tentativa de chute a gol. Com isso, salvou o Remo (e Leston) de uma derrota desastrosa.

Direto do blog

“Jogo após jogo, estamos todos ansiosos pelo entrosamento e organização tática do Remo. Mas uma vez o treinador insiste em Michel. Que já mostrou que não tem condições de jogar no time. Outro ponto que vem prejudicando o Remo é a falta de laterais que cheguem à linha de fundo e saibam cruzar. E o principal jogador, que deveria armar e dar passe para gol, fica posicionado como atacante fixo além dos atacantes. Yuri só não erra mais passes porque só toca para trás, incapaz de conduzir a bola para frente. Chicão, o mais esforçado, mas se perde no meio da desorganização tática. E o treinador, se não deu forma até agora, dificilmente vai dar. Já não dá mais para engolir as entrevistas dele dizendo que o time está evoluindo. Repito: com esse time o remo vai pegar surra feia do Vasco e tomar ferro na Série C”.

Daniel Lima, aflito com nova atuação pífia do Remo

Para testar a força do escrete de Dunga

A Seleção Brasileira encara hoje à noite seu adversário mais duro nesta retomada das Eliminatórias Sul-Americanas. O velho e tinhoso Uruguai esboça um quê de renovação em torno de seu principal jogador, Luizito Suarez, astro do Barcelona. Em situação normal, a Celeste Olímpica é sempre um osso duro de roer. A presença de um artilheiro em grande fase deve potencializar seu nível de agressividade.

Do lado brasileiro, a confusão que normalmente se vê nas atuações do escrete se estende à lista de convocados. Dunga chamou apenas dois volantes, Fernandinho e Luiz Gustavo, sendo que ambos irão jogar. Caso um deles seja expulso ou se lesione, o time ficará sem alternativas para a proteção à zaga.

O descuido de Dunga poderia ser aplaudido se representasse uma inesperada mudança de conceito por parte do treinador. Ocorre que o gaúcho resmungão continua mais conservador do que nunca em relação às táticas de jogo, passando a léguas de distância do celebrado formato que o Barcelona pratica, com dois meias e um volante de ofício.

É mais provável que tenha esquecido mesmo de chamar reservas para a posição, o que é revelador do atual momento conturbado da Seleção e da própria CBF. Pelas características, Renato Augusto é o meia-armador mais afeito à proteção da zaga, embora não seja um especialista.

Por outro lado, na formatação da equipe titular, o corintiano surge como novidade na meia-cancha, entre os volantes e Willian, podendo ser uma alternativa interessante de reforço para o trabalho de posse de bola no setor mais importante do campo.

No ataque, Neymar terá a companhia de Douglas Costa, cuja excelente temporada alemã fez esquecer o período de instabilidade na Seleção. Caso jogue pela extrema esquerda, como ensinou Pep Guardiola, há possibilidade de ser muito útil às ações ofensivas do Brasil.

Um clássico sul-americano e mundial que deve lotar a Arena Pernambuco e, pelo fator campo, que pode mostrar uma Seleção menos insegura do que foi nas partidas iniciais das eliminatórias. Os uruguaios ocupam a vice-liderança do torneio, enquanto o Brasil está na quinta posição

 

25 de março de 2016 at 9:57 pm Deixe um comentário

BOLA PRA FRENTE – Cláudio Guimarães – 25.03.16

POSITIVO – John Anderson, o nosso Renatinho, lutará pelo título peso médio de boxe da WBF, dia 6.5, em Cayenna, na Guiana Francesa, contra o filho de lá Michel Motthmosa, que faz sucesso na Europa. Na torcida!

NEGATIVO – Qualquer horário não deveria servir para o nosso futebol. É por isso que em Manaus o jogo feminino Iranduba (bancado pelo Governo) 2×2 Corinthians deu mais público que as duas partidas de ontem na Copa Verde. Cuidado e quem avisa amigo é!

Lá e Cá

GB do Remo Ronaldo Passarinho em plena recuperação de sua terceira cirurgia e nos dá o prazer da leitura desta coluna. Na prece pelo amigo!

Festejado jornalista esportivo Edson Matoso o convidado do Bola na Torre deste domingo (RBA HD TV e Rádio Clube, depois do Pânico), ao lado de Guilherme Guerreiro, Giuseppe Tomazo e Gérson Nogueira.

Grande bicolor em visita a Roma, o paraense ministro do TST Walmir Oliveira da Costa quando entregou camisa do Paysandu ao Papa Francisco lembrou que o foi o clube que ganhou do Boca. Gargalhada do Pontífice!

Ganhadores das duas primeiras edições da Copa Verde o Brasília já está eliminado e o Cuiabá quase, pois perdeu em casa de 3×1 para o Aparecidense na primeira partida; ontem mais cedo Fast x Paysandu.

Arena da Amazônia (Manaus) receberá dia 17.04, Fluminense x Vasco pela Taça Guanabara. Clube da Colina vai de Belém, onde dia 13.4 enfrentará o Remo pela Copa BR.

3ª Comissão Disciplinar do STJD ontem de manhã eliminou de vez o Gênus da Copa Verde. Poderá acontecer o mesmo com Santos-AP e Águia de Marabá.

Paulo Henrique Vollkoph-MS, árbitro de Paysandu x Fast, jogo de volta da Copa Verde, domingo, 20h, Curuzu, já dirigiu este ano 5 partidas do certame matogrossense do sul, 1 da Copa BR e 1 da Copa Verde.

Tapajós e Remo (Parazão) vão se encontrar domingo pela segunda vez na história. Em 2015 protagonizaram o épico 5×5, no Mangueirão.

Lateral direito Márcio, filho de Bragança e ex-base do Paysandu, com dificuldade na Europa levado que foi para time holandês.Ele e seu empresário desconhecem procedimentos de transferência internacional e têm mais 27 dias para se definir.

Veterano Lima (44), que ontem estreou no Fast foi convencido a voltar a jogar por um amigo. É executivo de uma companhia telefônica na Zona Franca.

 

HOMENAGEM – Reginaldo Moraes de Lima, o China, ex-zagueiro e lateral da Tuna, Remo (7 títulos), Paysandu e Sport Belém nos anos 60-70. É militar reformado da Aeronáutica e Diretor de Futebol do Pinheirense.

25 de março de 2016 at 9:41 pm Deixe um comentário

Coluna do Gerson Nogueira – 24.03.16

Esculhambação geral

O STJD acatou ontem a denúncia do Santos do Amapá contra o Nacional (AM). O time de Manaus teria utilizado um jogador irregularmente. O jogo desta noite entre Naça e Remo está suspenso até que a CBF se manifeste sobre o caso. Mais ou menos a mesma situação ocorrida na véspera e que provocou o cancelamento da partida Fast x Papão, também marcada para hoje. Minutos depois, porém, a CBF cassou a liminar e manteve o jogo.
O Águia tenta voltar à competição – foi afastado por escalar jogador que não havia cumprido suspensão automática – e o tribunal acatou o recurso. O jogo do Papão foi mantido, mas não terá validade oficial até que o STJD decida sobre a reivindicação do Águia.
O Luverdense, pelas mesmas razões, já foi defenestrado. O Genus também está nas barras da corte desportiva, por motivos idênticos aos dos demais clubes citados – ilegalidade no registro de atleta. O julgamento será hoje, às 11h.
Pode até não parecer, mas toda essa balbúrdia diz respeito a um torneio só. Sim, a já deficitária Copa Verde está sendo desconstruída a cada novo imbróglio na Justiça. As notícias sobre o torneio destacam sempre alguma anormalidade.
Os sucessivos adiamentos de partidas e a não homologação de outras tiram a credibilidade da competição, que nesta temporada tem sua terceira e mais tumultuada edição.
Até o fechamento da coluna, ninguém sabia dizer na CBF se o jogo Nacional x Remo será disputado hoje ou se será aguardado o julgamento no STJD.
Depois dessa espiral de trapalhadas e muvucas tribunalescas não há como esperar que a Copa Verde conquiste prestígio e desperte o interesse do torcedor. Além das irregularidades administrativas cometidas pelos times, os estádios são de quinta categoria e os jogos só despertam algum interesse quando envolvem a dupla Re-Pa e o Vila Nova-GO.
A suspensão de jogos também contribui para o afastamento da torcida, levando também ao fracasso a interessante campanha de coleta de material reciclável nas praças dos jogos.
Todos os sinais estão sendo dados: a Copa Verde está a um passo da extinção. Alguns clubes disputantes parecem agir justamente nesse sentido.
O futebol ainda é a mãe mais generosa

Abro os sites esportivos e a notícia do dia é a contratação de Julio Batista pelo Orlando City. Bem, quando mais jovem, Batista já era um tremendo perna-de-pau. Nem quero pensar no que será capaz de fazer, a essa altura, com a coitada da bola.
Ao mesmo tempo, chegam informações sobre o retorno triunfal de Donizete, o Pantera, aos 47 anos, defendendo as cores do Linharense (ES).
Waldson, ex-PSC e que também jogou por Botafogo e Corinthians, está de volta aos gramados, aos 41. Vai jogar pelo Paraíso, do Tocantins.
Um jovem perto desses três acima citados, na flor dos 33 anos, Carlinhos Bala se apresenta ao Altos do Piauí.
Dentro dos mesmos critérios, o Remo apresentou ontem o centroavante Luiz Carlos Imperador, de 35 anos, que já rodou meio mundo e agora tenta a sorte no Norte.
Pode até surpreender e vir a dar certo, mas o fato é que experiências recentes com veteranos não recomendam a aquisição. Raras são as tentativas que se mostraram bem sucedidas. Vandick, que encerrou a carreira como ídolo no Papão, talvez tenha sido a última delas por aqui.
O fato é que estamos diante de uma revolução às avessas no futebol tupiniquim: os veteranos estão reocupando os espaços. No mundo inteiro, a tendência é no sentido contrário. Os clubes mais ricos e poderosos vivem à caça de jovens atletas, em começo de carreira, sem vícios e capazes de suportar as exigências naturais do futebol de alto nível.
No Brasil, Zé Roberto é a honrosa exceção, pois se mantém em plena forma e ainda joga direitinho. O São Paulo repatriou Lugano, mas o projeto tem mais a ver com o marketing para a venda de camisas.
O resto, porém, só engana.
Enquanto isso, a Alemanha segue metendo ficha…
Direto do blog

Recebi e transcrevo a mensagem enviada pelo amigo Ronaldo Passarinho, baluarte do blog campeão e grande benemérito azulino.
“Amigo Gerson, agradeço o registro na tua coluna em relação a inesperada angioplastia a que fui submetido em São Paulo.
Da mesma forma, agradeço a todos os blogueiros que e me desejaram felicidades e rápida recuperação.
Afasto-me definitivamente de qualquer atividade no meu amado CR, decepcionado com os rumos do futebol praticado pelo meu time. Os péssimos resultados estão a se refletir na ausência de nossa torcida. As justificativas do desempenho da equipe, são sempre as mesmas: ‘a implementação de um método de filosofia leva tempo a ser assimilada’. Continuarei acompanhando meu clube do coração {todo remendado}”.

24 de março de 2016 at 7:24 pm Deixe um comentário

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